domingo, 6 de fevereiro de 2011

Galeria a Céu Fechado


Já imaginou um mundo total e literalmente underground? Uma cidade subterrânea, bem embaixo de Paris, se revela o mais novo point parisiense. Esse assunto que, sem dúvida, desperta a curiosidade - e não somente dos amantes de climas sombrios! - é capa da National Geographic desse mês, que mostra porque, cada vez mais, os artistas procuram nesse subsolo novos e mais intrigantes lugares para realizarem suas obras. As galerias subterrâneas abrigam desde imensos grafittis até esculturas que incorporam na sua composição a própria pedra da caverna. Esse subsolo também é atrativo para quem quer curtir as boates de Paris. O bistrô Chez Georges, por exemplo, oferece a seus clientes a oportunidade de frequentar suas salas subterrâneas e explorar ao máximo o clima underground. As surpresas não param por aí. Um visitante desavisado, que esteja apenas buscando por o que há de mais novo na noite parisiense, ainda pode se deparar com catacumbas sinistras que abrigam cerca de 6 milhões de esqueletos transferidos do Cimetières dês Saints-Innocents e dispostos cuidadosamente por um grande salão, como se cada crânio fosse parte de uma grande obra de arte.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Sobre Máscaras

Há quem diga que comentários políticos são sempre aleatórios. Seguindo esse pensamento, preciso comentar o debate hoje na UOL.

Tá certo, não vi tudo. Na verdade, só os 2 últimos blocos. Apesar disso, consegui perceber bem nitidamente que os candidatos parecem estar mais preparados (no que diz respeito a oratória) a cada novo debate. No entanto, a concepção de "preparados" pra eles difere e muito da minha.

A começar pelo Serra, que nessa eleição veio com uma onda Pai dos Pobres que eu jamais imaginaria dele. Tá forçado, tá falso e tá feio. Falar do passado pobre é ultrapassado. O estranho é pensar que ele utiliza a mesma estratégia daquele que hoje é o nosso presidente e seu maior rival.

A Dilma não foge muito desse padrão PT. Revive seu passado militante e ainda apela para o lado feminista. Apesar disso, se mostrou relativamente firme (exceto pelo primeiro debate na Band, aquilo foi um desastre total!) às acusações de corrupção no governo do presidente. Parece que, nesse quesito, o media training dela conseguiu certos avanços. No entanto, é inagável que a candidata não tem carisma. Ela até tenta.

A Marina tem uma oratória indiscutível. Conseguiu me arrepiar nas suas últimas palavras no debate de hoje. Apesar disso, não posso dizer ainda que tenho uma decisão sobre meu voto. O que sobra de oratória e firmeza nas palavras, deixa a desejar na gorvenabilidade. Além disso, suas posições radicais no casamento gay e no aborto assustam.

Quem roubou a cena mais uma vez foi o Plínio de Arruda. A ideia de usar a twitcam durante o debate e comentá-lo foi genial e ousada. Aliás, ousadia e fugir do óbvio é o que está faltando nos candidatos. Não queremos máscaras camufladas. Na verdade, elas já estão bem nítidas.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Breve recomeço

Aqui volto eu, após um blog-miguxa criado há uns 7 anos e tentativas falidas de recomeçar (dessa vez, prometo, serei mais séria - ou, talvez, menos miguxa).

Antes de qualquer coisa, preciso dizer a vocês que não pretendo filosofar, poetizar ou contar piadas. Criei esse blog tendo total noção da minha incapacidade de ser muito criativa e delirante com as palavras. Por isso, aqui você encontrará o que eu faço de melhor: comentários totalmente aleatórios sobre quase tudo.